quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

As incompetências da vida.

Remoendo-se, sem esperanças Ana tenta procurar em seu passado os momentos mais incríveis de sua vida. Tudo isso por causa de uma "declaraçãozinha" feita na formatura de seu curso por uma das garotas de sua sala. Depois de chorar, chorar e chorar mais um pouco acaba todo o momento despedida do dia. Em casa Ana põe-se a pensar em toda a sua vida.Que coisa, ela chegou a um título para tudo isso: As incompetências da vida.Primeira vez que Ana consegue dar título a algo. Deitada em sua cama o primeiro momento que vem a sua cabeça foi sua primeira "paixãozinha" de escola. Ana teve a chance de dar seu primeiro beijo no menino que ela mais gostava.Mas não, Ana recusou o pedido feito por ele,no ônibus quando voltava do passeio da escola.Depois sua segunda "paixão", essa foi forte.Na escola ela se apaixona por um garoto da sala de sua amiga.Um garoto diferente, Ana sentia algo nele que chamava muito sua atenção.Na porta da escola é anunciado "um dia de folga para os alunos",declarado por seu próprio grupo de amigos,ou seja,eles cabularam aula.Decidem então, ir para o apartamento de seu "amado".Três pequenos cômodos que eram ocupados por seus amigo. A timidez de Ana não deixava ela expor seus sentimento, até que sua amiga vez tudo por ela, chamo-o de canto e disse que Ana gostava dele.Na cozinha seu "amado" toma-lhe aos braço e a beija. Nossa! Cena de filme, só faltava ele derrubar da mesa todo o café da manhã, ali posto por sua irmã, e dominá-la ali mesmo.Mas isso só ficou na cabeça de Ana , que vai embora do apartamento toda apaixonada.Em um dos passeios feitos pela dupla de casais, ela e o "amado" sua amiga e "conquistado", conquistado por uma longa história onde sua amiga faz de tudo para conseguir esse garoto, as garotas decidem apresentar os "namoradinhos" as mães. Ana mesmo sabendo que daqui um mês seu "amado" irá para outro país ela o apresenta para a família. Depois de uma semana entra as férias e seu "amado" some.Voltando as aulas recebe de seu amigo a notícia de que o "amado" daqui uma semana vai embora. Toda ressentida escreve uma carta para ele e manda via amigo.Um dia antes de sua viajem ele aparece na porta da escola.Toda feliz, Ana o beija indagando: Veio me ver? Sorrindo responde: Não vim trazer os livros da escola. Ana abaixa a cabeça.Ele diz ter lido a carta e que vai sentir muito a sua falta. O portão da escola abre, Ana tem que entrar. O amado pede para que ela folgasse hoje na escola, ela nervosa pelo sumiço dele diz que se quisesse vê-la aparecesse na saída da escola. No fim da aula, sai portão a fora procurando-o. Segunda incompetência no amor.A terceira foi rápida fácil de superar, seu garoto a substitui pelos estudos, disse que não tinha tempo pra ela e que precisava estudar para o curso.Agora, Ana tenta conquistar um carinha.. Quer dizer ela sabe que já o conquistou, só que não consegue se entregar a ele. O medo a consome. Faz tempo que não o vê, será que esse também fará com como todos. A família toda sofre com amores. Ana também sofrerá, por isso ela foge.Diz nunca se envolver tanto com os homens, eles não prestam! Namorar é loucura prende a pessoa a outra.
Hoje no curso ganhou uma rosa de um amigo do curso. Abraçando-a ele diz que a ama, que nunca irá esquecê-la. Ficam um bom tempo abraçados. Ana sente o coração dele pulsar forte como socos que atingem o seu coração. Em seu ouvido ele diz: Quem sabe um dia. Resposta: Não...
Brindo aqui uma parte da vida de Ana: A incompetência de dizer eu te amo!

Surge agora em sua cabeça a família. As frases que compunham o texto lido por sua amiga faziam eco em sua cabeça. O texto fazia homenagem aos pais que ali estavam presente. Vem a cabeça todas as vezes que Ana bateu de frente com seus pais. Chora, chora rios de lagrimas ao admitir a si mesma que estava errada a todo tempo, que ainda está errada ao se distanciar tanto de seus pais..Mas é o único modo dela se sentir bem,fora de toda essa tumutuação da vida, enquanto eles assistem a novela ela lê, escreve seus sentimentos, viaja até outro mundo.É o que lhe faz sentir bem por alguns segundos. Entrega a eles uma rosa, pensando assim estar entregando suas desculpas nas mãos dos provedores da sua alma e corpo.
Hoje Ana voltou a ser criança de novo. Fez pipoca pa seu sobrinho, como antes quando ficavam sozinhos e na sala sentavam no sofá e comiam juntos assistindo TV. Sentiu falta de toda a sua infância, das brincadeiras com sua pequena inspiração de vida, quando ela dizia a ele: Viverei para ti, para te ver crescer e ser um grande homem. Seu sobrinho era a razão da vida. Que coisa, percebo que tudo muda nessa vida. O anjinho que compreendia a todos, agora é quem chega a casa dizendo grandes verdades na cara de todos, sem pensar, e agora nem se lembra mais quais são as razões de sua vida.
Depois de 7 anos Ana está na frente de uma das grandes janelas de seu prédio, comprou faz pouco tempo alguns meses, olhando além dos prédios a frente procura um princípios, o que lhe fez, o que te completa. Volta, vasculhando em sua mente momentos da sua vida, lembraças importante, pessoas que a fazem, que a compõe.
Brindamos agora a sua incompetência de amar!

2 comentários:

G. disse...

Adorei seu blog, original e com o seu frescor. O texto sobre a incompetência de Ana em amar é divino, acredito que muitas pessoas (senão a maioria) vai se identificar. Nasce uma escritora. Fico feliz de etr sido uma isnpiradora (indireta ou não) da criação de seu blog. Abençoadad seja a menina Andressa, perpicaz e sensível em busca de expressão. Vá em frente, é o que lhe deseja de coração sua "artista orientadora" Priscila.

.devaneios. disse...

Ana, familiar Ana... ♥

Bruna Gouveia