segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A dificuldade de Definir.

Hoje tive a coragem de escrever uma definição para o blog,mas como sempre não aceitaram o que queria escrever.Aparece ao fim do que eu escrevia um link dizendo: Seu HTML não pode ser aceito: Must be at most 500 characters.HTML?E...Puta que pariu! Agora tenho um certo número de palavras para descrever o meu blog! Bom.Ufa! - neste momento respiro bem fundo e - já que não posso escrever lá,como descrição de meu blog, deixo aqui postado o que me interessava dizer no espaço vázio que fica abaixo do título: As quatro paredes brancas de um quarto. Bom, sem dizer que este título não me satisfaz mais e a qualquer dia mudo este título também, eita espirito de 2009 mudanças e mais mudanças, tudo diferente!Todo mundo diz o mesmo! Mas vamos deixar de balelas -amo esta palavra,balela, era dita por uma amiga minha!Ah! - enquanto não consigo uma definição de 500 palavras para que não escreva aquela frazesinha chata vou deixar aqui exposto queria:

Antes de me ver com as mão sujas, com manchas pretas da tinta vinda do canetão que tenho escrito em todas as paredes de meu quarto, possuia em minha mão um livro, branco como as paredes, o li, e em minha mente só borbulhava as palavras"...E, ou fosse um certo adormecimento cerebral produzido pelo rolar monótono da diligência, ou fosse a debilidade nervosa da fadiga, ou a influência da paisagem escarpada e chata, sobre côncavo silêncio nocturno, ou a opressão da electricidade que enchia as alturas, o facto é que eu – que sou naturalmente positivo e realista – tinha vindo tiranizado pela imaginação e pelas quimeras. Existe no fundo de cada um de nós, é certo – tão friamente educados que sejamos – um resto de misticismo; e basta às vezes uma paisagem soturna, o velho muro de um cemitério, um ermo ascético, as emolientes brancuras de um luar – para que esse fundo místico suba, se alargue como um nevoeiro, encha a alma, a sensação e a ideia, e fique assim o mais matemático, ou o mais crítico, tão triste, tão visionário, tão idealista – como um velho monge poeta..." Eça de Queiroz. Isso me fez escrever em tudo preenchendo cada espaço que pudesse da branquice das paredes.Não gosto de cadernos eles limitam o escritor, a folha acaba tenho de pular para outra linha até que eu me lembre de escrever o que pensava já me esqueci de tudo que ainda nem tinha pensado, as paredes não, posso escrever infinitamente sem interrupções,tirando algumas elevações, mas elas me servem de inspiração em algumas horas e nem tudo é perfeito. sem perceber já preenchi uma parede inteirinha das quatros estou a preeencher metade da que fica a esquerda! Ah! O que me preoculpa agora é quando acabarem as paredes do meu quarto, o que farei?

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